Quem sou eu

Minha foto
Mogi das Cruzes, SP, Brazil
Ah se alguém me desse à chance de estar contigo outra vez... Não seria como antes quando acreditava em para sempre. E só de lembrar que eu tocava o céu sobre os ombros de um gigante... Arrepio-me à medida que meu olhar torna-se úmido e quente Hei gigante sei da tua proteção mesmo tão distante Hei gigante em qual estrada ficou perdida minha chance De dizer o quanto você foi imensamente grande De dizer o quanto foi enormemente importante Ah se alguém me desse à chance de regredir por um instante Não seria como antes quando acreditava em para sempre. E só de lembrar do teu sofrimento meu olhar torna-se úmido E eu me pergunto: por que a finitude tem lágrimas e sangue?

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Que tipo de ciência é, afinal, a Psicanálise?

                                          ( Isto não é um cachimbo - Renné Magritte )

O artigo científico "Que tipo de ciência é, afinal, a Psicanálise?" do Psicanalista, membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae e professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Renato Mezan argumenta contra as críticas à cientificidade da Psicanálise. Tais críticas argumentam que a Psicanálise, supostamente, tem pouca eficácia terapêutica e sua teoria é improvável. Não obstante, a teoria de Freud era, para ele, parte das ciências naturais. Assim, o autor procura nos colocar no contexto de Freud para validar a afirmação do pai da Psicanálise. Fazendo, inclusive, um pararelo com a teoria da evolução de Darwin. Segue o link: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1517-24302007000200005&script=sci_arttext&tlng=en


Referência Bibliográfica:

MEZAN, Renato. What type of science, in the end, is Psychoanalysis?. Nat. hum.,  São Paulo,  v. 9,  n. 2, dez.  2007 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24302007000200005&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  24  fev.  2011.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Psicologia Social

                                                (O Mamoeiro - Tarsila do Amaral)

A Psicologia social é o estudo da interação social. Quando um indivíduo encontra outro ele tem uma impressão deste outro a partir das informações organizadas em sua cognição. Isso é denominado percepção social. Este processo vai da recepção do estímulo até a atribuição de significado ao estímulo. Por exemplo: um garoto encontra uma garota, receptores de estímulos em seus olhos recebem a informação que vai ganhar significado na consciência. Assim, de acordo com seu contato com o mundo, o significado atribuído pode ser de beleza, por exemplo. Se este garoto conversar, ou simplesmente piscar para a garota teremos então um processo de codificação e decodificação entre indíviduos, chamado de comunicação que pode ser verbal ou não. Se ele se aproximar e se apresentar teremos uma ação carregada de carga afetiva a partir de sua percepção social. A isso, a psicologia social, chama de atitude. As atitudes são importantes porque elas predizem comportamentos. Para psicologia social, as pessoas não tomam atitudes, elas desenvolvem atitudes. Isto porque as atitudes estão relacionadas a informações, afetos e predisposição para agir. Mudando um ou mais destes fatores temos a mudança de atitude. Entretanto, existem variáveis.
Todo o contexto que o indivíduo está inserido influenciará em sua interação social. Isto porque existe um processo ininterrupto de formação de crenças, valores e significações denominado processo de socialização. Nesse processo o indivíduo torna-se membro de um conjunto social aprendendo suas normas, códigos e conhecimentos. O conjunto social é formado por pequenas organizações de indivíduos com o mesmo objetivo: os grupos sociais.
A sociedade é um conjunto de posições sociais. Dessas posições sociais esperamos comportamentos parecidos daqueles que ocupam a mesma posição social. Este conceito é chamado de papel social. Por exemplo: esperamos sempre que o professor fique em pé na frente da classe passando seu conhecimento, este é o seu papel social. Aprendemos o nosso e também o papel social daqueles com quem nós interagimos, ou em outras palvras, aprendemos os rituais de nossa sociedade.

Bibliografia:
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T.; Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13ª ed. São Paulo (SP): Saraiva; 1999.