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Mogi das Cruzes, SP, Brazil
Ah se alguém me desse à chance de estar contigo outra vez... Não seria como antes quando acreditava em para sempre. E só de lembrar que eu tocava o céu sobre os ombros de um gigante... Arrepio-me à medida que meu olhar torna-se úmido e quente Hei gigante sei da tua proteção mesmo tão distante Hei gigante em qual estrada ficou perdida minha chance De dizer o quanto você foi imensamente grande De dizer o quanto foi enormemente importante Ah se alguém me desse à chance de regredir por um instante Não seria como antes quando acreditava em para sempre. E só de lembrar do teu sofrimento meu olhar torna-se úmido E eu me pergunto: por que a finitude tem lágrimas e sangue?

sexta-feira, 4 de março de 2011

Behaviorismo


                                                  Laranja mecânica - 1971

Criada por John B. Watson em 1913, o behaviorismo vê a psicologia como ramo da biologia e tem como objeto de estudo o comportamento. Comportamento, para os behavioristas, é a interação entre um organismo e o ambiente. O teórico mais importante desta abordagem foi B. F. Skinner, que fundou o behaviorismo radical. Essa abordagem deu status de ciência para psicologia, devido ao fato de seu objeto de estudo ser observável, mensurável e modificável. Distinguem-se dois tipos de comportamento nesta teoria: o comportamento reflexo e o comportamento operante. O comportamento reflexo é aquele adquirido filogeneticamente (herdados enquanto espécie ) e que emitimos involuntariamente. Já o operante é o comportamento em que o organismo age sobre o mundo. Assim, dilatar a pupila devido à diminuição da luminosidade é um comportamento reflexo e tocar um instrumento é um comportamento operante. Associando um estímulo a um comportamento reflexo podemos condicioná-lo. Por exemplo, se você parear o som de um sino com a apresentação de comida para um cão, com o tempo, só o som do sino fará com que ele salive. Podemos condicionar o comportamento operante através da relação entre uma ação e suas conseqüências. O organismo tende a emitir comportamentos que produzem recompensas ou que evitam desprazer. A partir deste pressuposto foi elaborado o conceito de reforço. Existem dois tipos de reforço: reforço positivo e reforço negativo. O reforço positivo é todo o evento que aumenta a chance futura da resposta que o produz. Por exemplo: ligamos o rádio e somos recompensados com música, no futuro continuaremos ligando o rádio. A música é o reforço positivo do comportamento de ligar o rádio. Reforço negativo é todo evento que aumenta a chance futura da resposta que o diminui ou remove. Exemplo: Se estamos com dor de cabeça tomamos algum analgésico. A dor passa e futuramente ao sentirmos outra dor de cabeça tomaremos analgésico de novo. O reforço negativo, nesse caso, é a ausência de dor. Podemos utilizar estes conceitos na prática. Por exemplo, uma criança com dificuldade de aprendizagem pode ser reforçada e, assim, melhorar seu desempenho. Lembrando que só dá para afirmar que determinado estímulo é um reforço depois de testá-lo, pois o que é um reforço para um organismo pode não ser para outro. Salvo reforço primário: água, comida, sexo etc. Existe também a punição que é a apresentação de um estímulo aversivo perante um comportamento. O behaviorismo salienta que a punição não age na motivação e por isso não é o melhor caminho para desinstalar um comportamento indesejado. Por exemplo: você bate em uma criança que mexeu nos seus pertences. Ela talvez não faça mais, porém continuará com vontade de fazer e talvez um dia isso venha à tona. Se, ao invés de puni-la, você reforçá-la quando ela se comportar do modo desejado (“Parabéns você não mexeu nas coisas do papai") o comportamento indesejado será desinstalado com mais eficácia. (Continua...)

Bibliografia:
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T.; Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13ª ed. São Paulo (SP): Saraiva; 1999.


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